Rodriguinho, ex-participante do “Big Brother Brasil 24”, abordou com naturalidade a repercussão de uma frase sua sobre Davi Bahia, que acabou se tornando o título de um documentário. Em entrevista ao Gshow, o cantor revelou que não considerou a declaração “um cara normal da Bahia” um ataque ao baiano.
“Vi que a divulgação do documentário estava sendo com uma frase que eu disse, embora a frase tenha sido mal-interpretada, não foi da forma que as pessoas entenderam. Para mim foi muito tranquilo, vejo como uma oportunidade de trazer a visão real sobre o que foi dito. A ideia nunca foi diminuir ou atacar o Davi”, explicou.
Rodriguinho contextualizou que a fala ocorreu no início do reality, quando os participantes ainda não se conheciam. “A frase foi dita logo no início do programa, quando ninguém conhecia ninguém. Não era para achar que alguém já seria maior que o outro na casa, todos estávamos iguais então foi mais numa de: ‘Cara, por que vocês estão com tanto medo? Ele é um menino comum, da Bahia e tal'”, esclareceu.
Após compreender o impacto e relevância da trajetória de Davi, o cantor se sente honrado em ter sua frase utilizada como título do documentário. “Não tinha por que falar ‘mal’ do Davi, não sabia nada a seu respeito, da trajetória. Pensando agora sobre a frase, depois de ter compreendido e aprendido sobre o lugar que queriam levar pra reflexão social, me sinto honrado em ter essa frase como título do doc”, afirmou.
Rodriguinho também mencionou ter se desculpado com Davi e seus familiares após o fim do programa. “Eu me desculpei com ele, falei que havia pedido desculpas à família dele, que a mãe dele tinha me ligado e os convidei para os meus shows e o que mais precisassem. É um menino bom”, contou.
O ex-BBB ressaltou que todos os participantes saíram vencedores junto com Davi e que mantém uma boa relação com o baiano. “Na final do BBB, ele me deu um abraço e me chamou de paizão, como se estivesse dizendo: ficou para trás o que vivemos no jogo, entendi e sinto assim. Todos vencemos com ele. Também já conversamos após o programa, ofereci apoio no que precisasse, como fiz com a Pitel.”