O Inter enfrenta uma tarefa hercúlea após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Em meio à limpeza do lendário estádio Beira-Rio, uma cena surpreendente chamou a atenção: um peixe foi encontrado dentro das instalações quando a água baixou.
O clube iniciou um processo rigoroso, incluindo desinfecção e dedetização das áreas atingidas pelas águas do Guaíba, que chegaram até a segunda fileira da arquibancada. “Agora que a água baixou estamos tendo a dimensão do real impacto no nosso estádio e no Gigantinho,” explicou o vice-presidente Victor Grunberg.
Prejuízos estimados em milhões
Do outro lado da avenida, o Centro de Treinamentos (CT) ainda permanece alagado. Grunberg estima que os danos possam chegar a R$ 35 milhões, considerando estádio, CT, logística e hospedagem temporária, entre outros ajustes necessários.
- Serão necessários pelo menos 60 dias para voltar a usar o gramado do Beira-Rio, que ficou submerso.
- No CT Parque Gigante, a estimativa é de 120 dias para a reconstrução.
- Até 180 dias podem ser necessários para recompor toda a estrutura interna de mobiliários do clube.
O trabalho no campo do Beira-Rio já começou nesta semana, com a necessidade de replantar a grama usada para o inverno, que foi perdida pela enchente. O Inter viaja na próxima semana para Itu, onde ficará por 20 dias enquanto lida com os estragos causados pelas águas.