Uma fã de Ivete Sangalo está processando a cantora e a empresa responsável pelo Bloco Coruja, após alegar ter sido “esmagada” durante a passagem do trio elétrico em Salvador. O incidente ocorreu durante o Carnaval deste ano, conforme revelado em documentos judiciais obtidos pela jornalista Fábia Oliveira.
Segundo consta no processo, aberto em 21 de março, a autora da ação estava presente no Bloco Coruja com sua esposa, quando a situação ficou perigosa. Ela relata ter sido prensada, sufocada e sofrido ataques de pânico enquanto esperava a saída do trio elétrico.
O atraso de mais de três horas na passagem do bloco gerou protestos dos fãs no Farol da Barra. Por volta das 19h, Ivete apareceu para informar que “aconteceram várias intempéries carnavalescas” e que o trio de Léo Santana passaria na frente para adiantar o percurso. Foi nesse momento que a fã alega ter vivido um “terror”.
Acusações de negligência
A foliona afirma que o Bloco Coruja ignorou “a situação de risco grave de morte e iminente à segurança das pessoas”. Ela acusa Léo Santana de ter agravado o “caos de sufocação e desespero” ao passar com seu trio elétrico logo em seguida.
Segundo os relatos da autora, ela foi agredida por um integrante da equipe do bloco com cotoveladas e se lesionou ao bater na quina de um carro de apoio. Tanto ela quanto sua esposa tiveram que deixar o local após o ocorrido.
Além de Ivete Sangalo, a empresa Pau D’arco Produções e Eventos Ltda., responsável pela organização do Bloco Coruja, também está sendo processada. A fã está pedindo uma indenização de R$ 50 mil por danos morais e o reembolso de R$ 2,9 mil referentes aos valores de abadás e hospedagem.
Quando contatada pelo iBahia, a assessoria de Ivete Sangalo afirmou que não possui nenhuma posição oficial sobre o caso.