O prefeito de Salvador, Bruno Reis, deu início a medidas de combate às mudanças climáticas na cidade nesta sexta-feira (24). Como primeira ação, ele autorizou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) de Emergências Climáticas para monitoramento das alterações do tempo. O objetivo é realizar estudos e planejar ações preventivas contra desastres naturais durante um ano.
O decreto que instituiu o GT foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) e estabelece que o grupo deverá “promover os estudos e levantamentos necessários para formalizar diagnóstico e viabilizar a implementação de ações efetivas para a adaptação às consequências das mudanças climáticas no âmbito do Município, e alinhamento com o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima de Salvador”.
Composição do Grupo de Trabalho
O GT de Emergências Climáticas será composto por diversas secretarias municipais, incluindo:
- Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-Estar e Proteção Animal (SECIS) – coordenará o grupo
- Secretaria de Governo (SEGOV)
- Gabinete da Vice-Prefeita (GABVP)
- Casa Civil
- Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE)
- Secretaria Municipal de Manutenção da Cidade (SEMAN)
- Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (SEINFRA)
- Superintendência de Obras Públicas do Salvador (SUCOP)
- Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF)
- Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECULT)
- Defesa Civil de Salvador (CODESAL)
- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SEDUR)
Outras ações previstas
Além da criação do GT, o prefeito Bruno Reis planeja encaminhar projetos de lei à Câmara Municipal de Salvador nas próximas semanas, visando medidas de combate às mudanças climáticas na cidade. Entre as propostas, estão:
- Compra pública circular: adoção de critérios sustentáveis e circulares nas compras realizadas pela Prefeitura, lidando com questões de escassez de recursos, aquecimento global e gestão de resíduos.
- Adaptação baseada em Ecossistemas (AbE): assegurar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção do sistema climático, incentivando o uso de soluções baseadas na natureza em obras públicas.
- Política de Agroecologia Urbana: promover sistemas alimentares sustentáveis e resilientes, conforme discutido na COP28, reconhecendo a relação entre o setor de alimentos, o uso do solo e a crise climática.