O goleiro costa-riquenho Keylor Navas, antigo jogador do Real Madrid e Paris Saint-Germain, negou veementemente as acusações de exploração laboral que lhe foram recentemente imputadas na França. As alegações surgiram na sequência de uma queixa apresentada por um ex-funcionário junto ao Ministério Público de Versalhes.
De acordo com as informações divulgadas, o trabalhador teria sido obrigado a laborar extensas jornadas semanais de 90 horas, sem estar inscrito na Segurança Social e sem receber folha de pagamento, auferindo apenas 3.200 euros. Além disso, as condições de alojamento foram descritas como precárias, sendo o colaborador alojado num sótão insalubre, desprovido de janelas e ventilação adequada.
Navas recorre à justiça
Perante as graves acusações, o guarda-redes de 37 anos reagiu publicamente, negando categoricamente as alegações e anunciando que irá recorrer aos tribunais. Através de uma publicação nas redes sociais, Navas afirmou que as declarações são “falsas, infundadas e muito graves”, prejudicando-o a si e à sua família.
“Decidi entregar o assunto aos meus advogados com o intuito de iniciar todas as ações legais”, escreveu o atleta, manifestando a sua intenção de defender-se judicialmente contra as acusações.
O caso ganhou ampla repercussão na imprensa francesa, com o advogado da alegada vítima, Me Yassine Yakouti, a declarar que os fatos poderiam configurar uma situação próxima da “escravidão moderna”.