De acordo com a Polícia Federal (PF), após uma extensa investigação, concluiu-se que Adélio Bispo atuou sozinho no ataque ao ex-presidente Bolsonaro em 2018. O relatório final, preparado em conformidade com as solicitações do Ministério Público Federal, foi apresentado e aguarda manifestação judicial.
A PF cumpriu mandados de busca e apreensão, analisando equipamentos eletrônicos e documentos. As diligências se estenderam ao advogado de defesa de Adélio, porém sem relação com a tentativa de assassinato do ex-presidente.
Operação contra advogado ligado ao crime organizado
Em uma operação paralela, o advogado de Adélio Bispo foi alvo de uma ação da Polícia Federal em Minas Gerais. As autoridades conseguiram o bloqueio de valores em dinheiro pertencentes ao suspeito.
De acordo com a PF, o advogado possui ligações com o crime organizado, especificamente com o PCC (Primeiro Comando da Capital), mas não com o caso da tentativa de homicídio contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Portanto, a PF solicitou o arquivamento dessa parte do inquérito.
A Operação Cafua, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG), teve como objetivo apurar os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados por um grupo em Minas Gerais. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de medidas judiciais que determinaram a lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais, bem como a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas no valor de R$ 260 milhões.