Após a recente derrota para o Grêmio, o Vitória enfrenta um momento desafiador e uma série de mudanças em sua estrutura. A equipe, que já havia retornado à zona de rebaixamento após uma partida anterior em Fortaleza, agora se vê em uma situação crítica, levantando questionamentos sobre a qualidade do elenco atual em comparação ao time que conquistou a Série B no ano passado.
A derrota em Caxias do Sul expôs as fragilidades do Vitória, que lutou para apresentar um desempenho competitivo. A situação se agrava com o pedido de desligamento do gestor de futebol, Ítalo Rodrigues, em meio à janela de contratações, um período crucial para a reestruturação do time. Ítalo, que foi fundamental para o retorno do clube à Série A, agora deixa um legado complexo, uma vez que a equipe não conseguiu manter o nível esperado nesta temporada.
Sob sua liderança, o Vitória havia se reestruturado após uma série de eliminações em competições anteriores. O gestor apostou em um estilo de jogo reativo, priorizando a manutenção de jogadores que se destacaram na Série B. No entanto, a falta de investimento eficaz e a dificuldade em elevar o nível de jogo da equipe foram evidentes no desempenho nas primeiras rodadas da Série A, que não corresponderam às expectativas de luta por uma vaga na Sul-Americana.
Com a saída de Ítalo, a diretoria anunciou a chegada de novos jogadores, incluindo o zagueiro Edu, que chega em uma negociação com o Goiás, além de outros atletas vindos do Cruzeiro. Apesar das novas contratações, a perspectiva de que o time se fortaleça e se torne competitivo na divisão principal ainda gera incertezas entre os torcedores.
O futuro do Vitória na Série A permanece em aberto, com a equipe buscando se adaptar e superar as limitações apresentadas até agora. A situação atual exige uma reação rápida, uma vez que a pressão por resultados positivos aumentará nas próximas rodadas.