Pela segunda vez consecutiva, o Bahia empatou, desta vez em 1 a 1 com o Botafogo, gerando questionamentos em relação à performance do goleiro Marcos Felipe. O confronto, realizado na terça-feira, 30, pela Copa do Brasil, viu o Tricolor sofrer um gol de Carlos Alberto, resultado de um rebote do goleiro, repetindo uma situação semelhante à partida anterior contra o Internacional, onde o atacante Borré também aproveitou uma sobra para marcar.
Após o jogo, Marcos Felipe abordou as críticas que recebeu, ressaltando que as jogadas em questão não são simples e que, por vezes, não é possível desviar a bola de maneira ideal. “Trabalhamos sempre para espalmar a bola para o lado, nunca para frente. O gol do Inter teve um quique diferente, que dificultou minha técnica. Hoje, a cabeçada veio no contrapé. São lances muito rápidos, onde a decisão precisa ser rápida e a técnica pode falhar”, explicou o goleiro.
Ele também reconheceu a frustração dos torcedores, que esperam que a equipe não sofra gols. “É natural que quem assiste de fora cobre, porque não querem ver seu time levar gol. Mesmo que eu tenha espalhado a bola ou alguém tenha deixado o atacante chegar, a cobrança será sempre presente”, completou.
Por outro lado, o técnico Rogério Ceni demonstrou apoio a Marcos Felipe, defendendo sua atuação após a partida contra o Internacional. “O gol que sofrer foi de um lance difícil. É um tipo de bola traiçoeira, e sei como é complicado para o goleiro. Ele tenta espalmar para o lado, mas a jogada é complicada. Precisamos voltar a treinar finalizações”, declarou Ceni.
O Bahia agora enfrenta um momento decisivo, com a próxima partida marcada para a Arena Fonte Nova na quarta-feira, 7, às 19h, onde lutará pela classificação às quartas de final da Copa do Brasil. Em caso de novo empate, a vaga será definida por meio de cobranças de pênaltis. Antes disso, o Tricolor ainda enfrentará o Fluminense, às 16h de domingo, no Maracanã, em busca de uma vitória no Brasileirão, competição em que está sem vencer há quatro jogos.