Um esquema de desvio de recursos públicos está impactando a saúde e a educação nas cidades de Iaçu e Santaluz, onde os cidadãos enfrentam condições insatisfatórias nas áreas essenciais. Segundo investigações, as administrações municipais têm realizado operações envolvendo veículos inexistentes, furtados ou que não estão sob a posse das prefeituras.
Em Iaçu, sob a administração de Nixon Duarte, há acusações de que dinheiro público foi utilizado para abastecer um veículo que havia sido roubado. O carro, um Ford/Ka SE 1.0 de 2015, foi furtado em novembro do último ano, mas documentos do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) indicam que ele foi abastecido no mês seguinte, com um total de 247 litros de combustível, resultando em um gasto de R$ 1.355,79. Além disso, a denúncia aponta que a prefeitura tem gastado valores em abastecimentos de veículos que não pertencem ao serviço público, como um carro que atualmente está em São Paulo.
Nixon Duarte justificou que houve um erro no registro dos dados, alegando que o veículo que deveria estar registrado é outro, que estava alugado para a saúde municipal.
Em Santaluz, a situação é semelhante. A gestão de Arismário Barbosa enfrenta acusações de abastecer veículos que foram roubados, incluindo um que teve o abastecimento de 5029 litros de gasolina no ano de 2023, totalizando R$ 26.955,86. Outro veículo roubado também gerou um custo de R$ 11.885, com um total estimado de R$ 38.840,86 desviados durante essas transações.
Tentativas de contato com as prefeituras de Iaçu e Santaluz para esclarecer as acusações não obtiveram resposta até o fechamento desta reportagem.