As sessões ordinárias da Câmara Municipal de Salvador (CMS) passarão por uma redução em seu ritmo nesta segunda metade do ano legislativo, em função da proximidade das eleições. A mudança ocorre após o retorno das atividades na última segunda-feira, dia 5, e está alinhada com a preparação dos vereadores para a campanha, que terá início oficial em 16 de setembro, conforme determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os parlamentares focarão suas atenções nas ruas, buscando apoio dos eleitores, o que resultará em uma diminuição na frequência das reuniões em plenário. A expectativa é que as sessões ocorram principalmente nas segundas-feiras, quando pautas para votação ainda poderão ser apresentadas.
Os líderes da situação e oposição na Câmara, Kiki Bispo (União Brasil) e Sílvio Humberto (PSB), afirmaram que continuarão a respeitar o regimento interno, mantendo as sessões de segunda, terça e quarta, embora com uma agenda reduzida. A abertura das reuniões depende da presença mínima de 14 vereadores para garantir o quórum necessário.
Na próxima segunda-feira, 12, os vereadores terão a oportunidade de discutir projetos de requerimento, indicações e moções. No entanto, as propostas de lei, tanto as apresentadas pelos próprios vereadores quanto as do Executivo, não serão analisadas até o término do primeiro turno das eleições, marcado para 6 de outubro.
Os parlamentares destacaram que a limitada disponibilidade de tempo para discutir as matérias é um fator que contribui para essa decisão, uma vez que buscam evitar polêmicas que possam surgir em debates antes do pleito eleitoral. O presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), não se manifestou até o fechamento dessa reportagem.