A Bahia se prepara para contribuir com a delegação brasileira na Paralimpíada de Paris 2024, que ocorrerá entre 28 de agosto e 8 de setembro. O estado enviará um total de oito atletas, um a menos que no evento realizado em Tóquio e quatro a menos do que os doze que participaram na Rio 2016. Apesar da redução no número de representantes, a delegação baiana é considerada forte, com grandes chances de medalhas em diversas modalidades.
Os atletas baianos estarão presentes nas competições de atletismo, futebol de cegos, halterofilismo e vôlei sentado. No atletismo, três competidores buscarão medalhas: Edneusa Santos, que já conquistou bronze em 2016, Samira Brito, que retorna com experiência e atualmente ocupa a 2ª posição no ranking mundial em 100 e 200 metros, e Raissa Rocha Machado, favorita no lançamento de dardo, após se destacar no mundial e no Parapan de Santiago.
O time de futebol de cegos, que conta com figuras renomadas como Jefinho e Cássio, ambos campeões olímpicos, também espera manter a tradição de vitórias do Brasil na modalidade. Jefinho, tetracampeão, e Cássio, tricampeão, junto ao estreante Maicon, reforçam as esperanças de medalhas.
No halterofilismo, Evânio Rodrigues da Silva, que já foi ouro em edições anteriores dos Jogos Parapan-Americanos, busca retornar ao pódio após uma medalha de prata em 2016. Concluindo a delegação, Marcio Borges dos Santos fará sua estreia no vôlei sentado, representando o Brasil, que conquistou o bronze no Mundial de 2022.
O Brasil, que se destaca como uma potência nos Jogos Paralímpicos, contará com 279 atletas competindo em 20 das 22 modalidades disponíveis. Na história, o país acumula 373 medalhas em 11 edições, com a melhor campanha registrada em Tóquio 2020, onde alcançou a 7ª posição no quadro geral.
A expectativa é alta para os atletas baianos que, com suas participações, buscam não apenas honrar suas trajetórias, mas também contribuir para o sucesso do Brasil na competição.