A Justiça da Bahia decidiu, nesta terça-feira, 20, que os quatro acusados pela morte da pastora e cantora gospel Sara Freitas serão levados a júri popular. A data do julgamento ainda não foi divulgada. O advogado da família de Sara, Rogério Matos, confirmou que o pedido de liberdade provisória feito pela defesa dos réus foi negado, mantendo assim os suspeitos em detenção.
Os réus, identificados como Ederlan Mariano, Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque, estão atualmente no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. O caso remonta ao desaparecimento de Sara Freitas, que ocorreu em 24 de outubro de 2023, quando ela saiu de casa no bairro de Valéria, em Salvador, para participar de um evento religioso em Dias D’Ávila. Na manhã do dia 26, Ederlan Mariano, seu marido, registrou um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da pastora, que costumava participar de diversos eventos desse tipo.
O corpo de Sara foi encontrado carbonizado no dia 27 de outubro, às margens da BA-093. Ederlan reconheceu os restos mortais da esposa e, durante as investigações subsequentes, a polícia concluiu que ele teria encomendado o crime. Gideão Duarte foi apontado como responsável por levar Sara ao local onde o crime ocorreu, enquanto Victor Gabriel a segurou e Bispo Zadoque foi o executor do ato violento.
Os quatro indivíduos foram indiciados por homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Após a finalização do inquérito, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) formalizou a denúncia contra eles, informando que os acusados tinham a intenção de utilizar a imagem de Sara para impulsionar a carreira artística de Victor Gabriel.