Na quinta-feira, 5 de setembro de 2024, a Polícia Civil de Salvador realizou uma operação que resultou na prisão de 20 pessoas, incluindo influenciadores digitais, suspeitas de integrar uma organização criminosa voltada para a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
As autoridades decretaram o bloqueio de bens para cinco dos detidos, totalizando R$ 20 milhões em ativos. Durante a operação, foram apreendidos diversos itens nos locais ligados aos alvos, como veículos de luxo, relógios valiosos, armas, munições, celulares, roupas e bolsas de grife, além de uma quantia significativa em dinheiro.
O advogado criminalista Dr. Philip Peeters, em entrevista ao Portal A TARDE, esclareceu que os bens apreendidos permanecem sob a custódia do Judiciário. A Polícia Civil é encarregada de catalogar e inventariar os itens antes de sua destinação. “Esses itens são guardados pelo Judiciário e, posteriormente, podem ser transferidos para um depositário fiel ou armazenados na própria Polícia Civil”, disse Peeters.
Ele também destacou que a recuperação dos bens durante o processo é complexa. Os advogados podem solicitar a liberação à medida que o processo avança, mas é necessário comprovar a origem lícita dos bens. “Se não houver comprovação, os itens podem ser leiloados”, concluiu.