Operações na Bahia prendem faccionados e policiais militares envolvidos em crimes
Duas operações significativas na Bahia, Hégira e Fogo Amigo, visam desarticular facções criminosas e investigar a corrupção policial. A Operação Hégira, coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), resultou na prisão de 20 integrantes de uma facção, incluindo Averaldo Ferreira da Silva Filho, conhecido como Averaldinho, e Antonio Dias de Jesus, vulgo Colorido.
Esses indivíduos, que estavam em liberdade condicional e usavam tornozeleiras eletrônicas, voltaram a cometer crimes, como tráfico de drogas e homicídios. A investigação, que durou 22 meses, levou à prisão de suspeitos em várias áreas de Salvador e destacou a conexão de facções baianas com grupos de São Paulo.
Paralelamente, a Operação Fogo Amigo prendeu pelo menos dez policiais militares, incluindo Mauro das Neves Grunfeld, ex-subcomandante da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar, por suspeita de envolvimento em um esquema de fornecimento de armas para facções na Bahia e estados vizinhos.