A Polícia Federal (PF) indiciou o deputado federal André Janones, do Avante de Minas Gerais, por suspeita de envolvimento em um esquema de “rachadinha” em seu gabinete. O relatório da PF, que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 12, também indiciou um assessor e um ex-assessor do parlamentar, todos acusados de corrupção passiva, peculato e associação criminosa.
De acordo com o documento, Janones é descrito como o “eixo central” da operação criminosa. A investigação teve início após a divulgação de um áudio em que o deputado solicita a funcionários que façam doações mensais de seus salários para cobrir despesas de campanha.
Janones refutou as alegações, classificando-as como “falsas” e tiradas de contexto. No entanto, a PF afirma que a veracidade do áudio foi confirmada por laudos periciais e depoimentos de testemunhas. Além disso, a análise da quebra de sigilo fiscal e bancário do deputado revelou uma variação patrimonial de R$ 64.414,12 em 2019 e R$ 86.118,06 em 2020, sem justificativa para o aumento.