O policial militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos, que fugiu do Batalhão de Choque em Lauro de Freitas em março, enfrentará um júri popular. Ele é acusado de homicídio qualificado e adulteração de placa de veículo, conforme denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA) através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), aceita pela Vara Criminal de Santo Amaro.
A Justiça decidiu manter a prisão preventiva do soldado, destacando a seriedade das acusações e o risco de fuga. O juiz Abraão Barreto Cordeiro afirmou que as provas ligam Diego ao assassinato de Juliana de Jesus Ribeiro, ocorrido em Saubara em 23 de maio de 2023. As evidências incluem laudos periciais e registros de geolocalização que mostram o uso de um veículo com placas adulteradas e a presença do réu nas proximidades da vítima.
Além disso, itens encontrados na casa de Diego, que se assemelham aos usados pelo atirador, reforçam as provas contra ele. O policial foi recapturado em 29 de março, dois dias após a fuga, em Feira de Santana, com apoio de comparsas. Uma semana depois, cinco suspeitos foram alvo de mandados de busca relacionados à sua evasão. Diego também é investigado na ‘Operação Salobro’ por suposta participação em um grupo de extermínio, com o processo em andamento na comarca de Santo Estévão.