A Fundação Pierre Verger, sob a direção de Angela Lühning, está prestes a lançar o livro “Itans, histórias dos orixás”, que reúne os itans dos orixás, um trabalho inédito de Pierre Verger. A obra, que será publicada pela Companhia das Letras em 2024, foi traduzida do iorubá para o português pelo professor nigeriano Felix Ayoh’ Omidire. O manuscrito foi descoberto por Lühning durante uma pesquisa sobre o trabalho de Verger, que dedicou parte de sua vida à pesquisa na Nigéria entre as décadas de 1950 e 1970.
Além das publicações, a fundação realiza diversas atividades socioeducativas, atendendo anualmente cerca de 250 pessoas em oficinas de capoeira, dança e culinária. Desde o fim do confinamento social, a instituição implementou um projeto de reforço escolar e alfabetização, visando ajudar jovens que enfrentam dificuldades educacionais.
Localizada no casarão onde Verger viveu até sua morte em 1996, a fundação também está promovendo a exposição “Pierre Fatumbi Verger – The one that I’m not”, que ocorre até 9 de outubro no Museum Cobra, na Holanda. A mostra, com 150 imagens do fotógrafo, é considerada a maior exposição de sua obra na Europa nos últimos 20 anos.