Na Orla Marítima de Salvador, o Circo Picolino, um espaço cultural icônico, vem atravessando grandes dificuldades nos últimos anos. A pandemia da COVID-19, a perda de colaboradores importantes e as obras na área de Pituaçu impactaram severamente a operação do circo. Com uma nova decoração em sua lona ‘chapéu de bruxa’ rosa, o circo busca se reestabelecer, após quase quarenta anos de história.
Fundado em 1985 por Anselmo Serrat e Verônica Tamaoki, o Circo Picolino não é apenas um local de entretenimento, mas também funciona como uma escola de formação artística. Luana Serrat, que supervisiona as atividades do espaço, destacou que “enfrentamos um grande desafio durante as últimas obras”, referindo-se aos esforços realizados para manter a estrutura em operação.
Apesar das dificuldades, o circo manteve um calendário ativo de eventos e busca meios para continuar a educar e incluir artisticamente os jovens da região. “Estamos em constante diálogo com a prefeitura para que possamos nos instalar em um novo local”, disse Luana, informando que há propostas para a mudança, mantendo o espírito e a missão do Picolino. A expectativa é de que o novo espaço seja mais acessível e que proporcione uma experiência ainda mais rica para o público, com entrega prevista para 2025.