O clássico Lisbela e o Prisioneiro, que estreou em 2003, poderá ter uma continuação em breve, mas o anúncio feito pela Imagem Filmes no evento Expocine desencadeou uma série de críticas. Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, a distribuidora fez o anúncio sem envolver os atores e os membros da equipe original.
Selton Mello, protagonista do primeiro filme, mostrou-se desapontado nas redes sociais, criticando a “deselegância” da distribuidora por não ter comunicado os envolvidos. A produtora Paula Lavigne também comentou sobre a falta de contato e expressou sua perplexidade: “Estou sem entender nada”, disse ela.
Fontes próximas ao filme especulam que a Imagem pode ter adquirido os direitos de uma peça baseada no filme, o que levanta questões sobre a adequação de usar o mesmo título que obteve grande sucesso em 2003.
O presidente da Imagem Filmes, Marcos Scherer, declarou ao Metrópoles que o projeto encontra-se em desenvolvimento inicial e que uma produtora está buscando aprovação junto à Agência Nacional de Cinema (Ancine). Scherer ainda enfatizou que é essencial ter o projeto autorizado antes de fazer qualquer contato com os atores.
Com 3,2 milhões de espectadores e vários prêmios em sua trajetória, incluindo Melhor Ator para Selton Mello, o filme original foi um marco no cinema brasileiro.