Um estudo recente liderado por Olivier De Schutter, relator especial da ONU, revela a interconexão preocupante entre a pobreza e os problemas de saúde mental. Apresentado a uma assembleia de 193 representantes, o relatório investiga como a precariedade no emprego está ligada ao aumento de casos de depressão e ansiedade.
A pesquisa sugere que, enquanto a escassez financeira consome a mente, as limitações impostas pela pobreza se tornam um fardo psicológico que afeta a saúde geral das pessoas. De acordo com De Schutter, a ideia de ascensão social se transforma em um jogo de sorte para aqueles que não têm acesso a recursos, levando muitos a vender sua força de trabalho em condições desfavoráveis.
O estudo conclui que o custo econômico associado a essa crise de saúde mental pode ultrapassar um trilhão de dólares anualmente.