Luana Araújo, gerente de vendas, compartilha sua relutância em viajar de avião com seus cães, Lucas e Sofia, especialmente após a morte de seu cachorro Joca durante um voo. Para abordar essas preocupações, o governo lançou o Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata), que estabelece diretrizes rigorosas para o transporte seguro de animais em aviões.
Com a publicação da portaria, as companhias aéreas têm um prazo de 30 dias para se adequar às novas regras, que incluem o rastreamento dos animais em tempo real e a disponibilização de serviços veterinários em aeroportos. A Anac será responsável pela fiscalização e aplicação de penalidades para as empresas que não cumprirem as normas.
Embora o transporte de pets não seja obrigatório, Lívia Peralva, presidente do CRMV da Bahia, pede uma regulamentação mais robusta. A Latam confirmou que já adota as novas diretrizes, enquanto a Gol ainda suspendeu o transporte de animais após o incidente com Joca.
O veterinário Luís Carlos Sousa sugere que as companhias aéreas implementem certificações para que os pets possam viajar na cabine, evitando estresses desnecessários. Ele também defende que nenhum animal deva ser despachado como bagagem, propondo melhorias no embarque dos pets.