Na semana passada, a morte assistida voltou à tona no Brasil após a carta de despedida do poeta Antonio Cicero, que sofre de Alzheimer. Ele decidiu se submeter à eutanásia na Suíça, levantando questões sobre a autonomia dos pacientes e o direito a uma morte digna.
A advogada Jéssica Hind, do IBDFAM-AL, ressalta que a legislação brasileira ainda considera a eutanásia um crime, sem chances de mudança no curto prazo. No entanto, ela menciona a ortotanásia como uma alternativa, que permite a morte sem intervenções invasivas em pacientes terminais.
A advogada também aborda os riscos legais para profissionais de saúde envolvidos na ortotanásia, enfatizando que o bem-estar do paciente deve ser a prioridade.