O Memorial Santa Dulce dos Pobres reabre suas portas ao público nesta data simbólica, o Dia Nacional da Cultura. O espaço passou por uma reforma significativa para aprimorar a visitação e expandir o legado da primeira santa brasileira.
Com uma nova estrutura e tecnologia de ponta, o memorial agora oferece uma experiência mais interativa e acessível, utilizando recursos multimídia e obras de arte que refletem a vida e os princípios de Santa Dulce. A acessibilidade foi uma prioridade, com adaptações para atender crianças, idosos e pessoas com deficiência.
As novas instalações foram projetadas para acomodar um aumento no número de visitantes, uma demanda crescente desde a canonização de Santa Dulce em 2019, que atrai cerca de 600 mil pessoas anualmente. A modernização do espaço inclui rampas, elevadores, corrimãos e monitores bilíngues e em Libras.
Márcio Didier, gestor do Complexo Santuário, ressalta que o objetivo é promover interatividade e garantir o acesso ao conteúdo e valores que a vida de Santa Dulce transmite.
Inaugurado em 1993, o memorial mantém um acervo que retrata a história da primeira santa brasileira de forma cronológica, com documentos, fotografias raras e objetos pessoais, como o hábito que usava e o quarto onde viveu por quase três décadas. A visitação começa no antigo galinheiro, onde a freira começou a acolher doentes em 1949.
O espaço também oferece um corredor lúdico, voltado para o público infantil, com atividades que tornam a história de Irmã Dulce mais acessível e divertida.