O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) introduziu um painel dedicado à Justiça Racial, com o objetivo de monitorar processos relacionados a crimes de racismo e melhorar a eficácia do Judiciário. Essa iniciativa tem como meta promover maior transparência e visibilidade nas decisões judiciais, permitindo que tanto a comunidade jurídica quanto a sociedade civil avaliem o desempenho dos tribunais.
Recentemente, um estudo apontou que apenas 13% dos magistrados no Brasil são negros, o que contribui para a dificuldade em punir os crimes raciais. Com 11.620 casos pendentes, dos quais 4.205 foram abertos neste ano, o CNJ espera que a maioria dos processos seja resolvida até 2024.
A Bahia, com a maior população de descendentes de africanos, concentra 42% desses casos, sublinhando a urgência de estratégias eficazes para lidar com essa questão.