A educação financeira deve ser introduzida desde a infância. Segundo especialistas, é essencial que as crianças aprendam sobre finanças em um ambiente seguro e divertido.
O planejador financeiro Paulo Pereira Filho, da XP Investimentos, destaca que não há uma idade ideal para começar esse aprendizado, mas sim a necessidade de observar o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.
Para crianças de 3 a 5 anos, atividades lúdicas como brincar de supermercado e contar moedas são recomendadas. Já entre 6 e 12 anos, jogos educativos e conversas sobre orçamento familiar e gastos conscientes são ótimas opções.
Na adolescência, a partir dos 13 anos, os jovens podem ser incluídos em discussões sobre planejamento financeiro pessoal e como poupar para alcançar objetivos. Uma prática muito eficaz é a mesada, que permite que as crianças experimentem a gestão do dinheiro, aprendendo a distinguir entre necessidades e desejos.
Com essa autonomia, elas podem cometer pequenos erros, preparando-se para decisões mais complexas na vida adulta. Além disso, os pais são fundamentais nesse processo, pois devem ser exemplos de hábitos financeiros saudáveis, mostrando a importância do consumo consciente.
A escolha entre dinheiro em espécie ou uma conta digital deve ser feita com base nas necessidades da criança, e desde 2023, menores de 16 anos podem ter contas bancárias com autorização dos responsáveis. Investir o dinheiro das crianças deve ser feito com planejamento, visando garantir um futuro financeiro estável.