Gerônimo, um dos ícones da Axé Music, expressou suas preocupações sobre a atual situação do gênero musical. Em uma entrevista ao Portal A TARDE, ele descreveu a celebração dos 40 anos da Axé como “um funeral”, evidenciando a fragilidade do estilo que nasceu na Bahia e conquistou o mundo.
Segundo Gerônimo, os próprios produtores do gênero estão se distanciando das características que definem a Axé Music. Ele criticou a preferência de alguns artistas no topo por se afastar de suas raízes. Embora não acredite que o gênero tenha o mesmo sucesso de antes, ele se comprometeu a continuar prestando homenagens a seus colegas compositores.
Armandinho, em uma crítica ao Carnaval, também se mostrou preocupado com a falta de inovação na Axé Music, afirmando que os artistas focam apenas em sucessos e não trazem novidades.
Margareth Menezes, por sua vez, apoiou a proposta de um Dia da Axé Music, ressaltando, no entanto, que isso representa mais uma tentativa de celebrar algo que está em declínio.