A Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP29, ocorre em Baku, no Azerbaijão, e aborda questões cruciais sobre o financiamento de projetos emergenciais para enfrentar os desequilíbrios climáticos, sempre sob a perspectiva da justiça social.
A ausência dos Estados Unidos e da China no evento, apesar das tensões habituais, sinaliza um desinteresse preocupante em abordar esses temas. A recente eleição de Donald Trump gerou incertezas quanto ao futuro do Acordo de Paris, o que inquieta os especialistas.
Por outro lado, o Brasil fez uma declaração significativa ao se comprometer a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, superando suas metas anteriores. O ministro da Ecologia do Azerbaijão, Mukhtar Babayev, questionou a falta de ação dos poluidores, que também sofrem as consequências de suas práticas.
Uma alternativa discutida é a implementação de um mercado de créditos de carbono, que visa transformar a redução de emissões em uma oportunidade de negócio. Apesar dos céticos, a ciência aponta que o aquecimento global já aumentou 1,5°C, alertando para a urgência da situação.