O Festival de Cinema Baiano (Feciba), que teve sua estreia em 2011, está de volta após um hiato e promete movimentar a cena cultural da Bahia. Edson Bastos, idealizador do festival, destacou a importância do evento, que nasceu para homenagear o centenário do cinema baiano, e que agora volta a dar visibilidade à produção cinematográfica do estado.
A edição deste ano retorna com um formato híbrido, unindo atividades virtuais e presenciais. As oficinas e mesas de debate acontecem até sábado, enquanto as exibições de curtas e longas-metragens se iniciam no domingo, no Teatro Municipal de Ilhéus. A programação é totalmente gratuita, e o festival busca não apenas promover o cinema, mas também incentivar a produção local, que tem crescido significativamente nos últimos anos.
O evento, que já foi o berço de vários filmes, se propõe a descentralizar a cultura cinematográfica, levando-a para fora da capital. A abertura contará com a exibição do longa “Saudade fez morada aqui dentro” e o encerramento, em 20 de novembro, será marcado pela apresentação de “1798 – A Revolta dos Búzios”, contextualizando a luta pela liberdade.