A proposta de Jair Bolsonaro para conceder anistia aos envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023 busca promover a pacificação, mas gera um intenso debate na sociedade. Especialistas alertam que essa sugestão pode deslegitimar o processo democrático, uma vez que Bolsonaro é acusado de incitar esses atos violentos.
Indiciado junto a 36 pessoas, incluindo 24 que têm ligações com as Forças Armadas, Bolsonaro é considerado um dos responsáveis pela tentativa de desestabilização do governo. A memória do acordo de anistia de 1979, que perdoou ações de violência política, serve como um alerta para os perigos dessa nova proposta.
Críticos defendem que a busca por um entendimento pacífico não pode ocorrer à custa da justiça, ressaltando a importância de responsabilizar os envolvidos e reconhecer a gravidade das ações que ameaçaram as instituições democráticas.