O 57º Festival de Brasília deu início à sua Mostra Competitiva de longas-metragens com a estreia de “Suçuarana”, um filme de Clarissa Campolina e Sérgio Borges. A narrativa centra-se em Dora, interpretada por Sinara Teles, uma mulher que viaja pelo interior de Minas Gerais em busca de emprego e um lar.
Dora anseia por reencontrar um pedaço da terra que pertenceu à sua mãe, uma busca repleta de incertezas, já que ela apenas possui uma fotografia antiga que a liga a esse lugar, denominado Vale de Sussuarana. Sua jornada não é apenas física, mas também emocional, refletindo um desejo profundo de pertencimento e conexão com suas raízes.
Em contrapartida, na segunda noite de exibições, o filme “Pacto de Viola”, do diretor Guilherme Bacalhao, traz a história de Alex, um cantador de viola que retorna à sua cidade natal para cuidar do pai doente. O filme explora as tensões entre tradição e modernidade, enquanto Alex tenta resgatar sua identidade musical e o legado familiar.
Os dois filmes, embora diferentes, abordam a temática da busca por um lugar no mundo, seja através de laços familiares ou de uma conexão com o passado.