O Brasil apresentou avanços significativos na redução das desigualdades sociais, alcançando um novo recorde desde o início da pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais” em 2012, realizada pelo IBGE. Com base nos critérios do Banco Mundial, a pobreza monetária é calculada em US$ 2,15 por pessoa ao dia, equivalente a R$ 209 mensais, e o limite de pobreza em US$ 6,85, ou R$ 655.
A porcentagem de brasileiros em situação de extrema pobreza caiu para 4,4% ao final deste ano, uma redução expressiva em comparação aos quase 6% registrados em 2022. Isso representa um avanço considerável, se considerado o patamar de 6,6% há dez anos. Essa diminuição, que afeta cerca de 3 milhões de pessoas, é um reflexo positivo das políticas públicas, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada, que têm se mostrado eficazes na reintegração desses indivíduos ao mercado de trabalho.
Nos últimos 12 meses, 8,7 milhões de brasileiros saíram da pobreza, uma redução de 27,4%. Entre 2022 e 2023, a queda foi de 4,2%, enquanto nos dez anos anteriores, a redução foi de apenas 3%. Esses dados indicam um progresso rumo a uma sociedade menos desigual, alinhando-se aos princípios civilizatórios esperados.