A prisão preventiva do general Walter Braga Netto, realizada na manhã deste sábado, 14, por obstrução às investigações da tentativa de golpe, provocou uma série de reações em Brasília. O senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro, foi um dos primeiros a se manifestar, classificando a prisão como “ilegal” e ressaltando que o general não representa ameaça à ordem pública.
Enquanto isso, o governo Lula, através do ministro de Comunicação, se posicionou a favor da detenção, afirmando que é fundamental responsabilizar todos os envolvidos em ações que ameaçam a democracia. Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, também se pronunciou, relembrando a resistência de sua irmã, Marielle Franco, durante a intervenção militar no Rio, e fazendo uma ligação entre a luta pela democracia e a prisão de Braga Netto.
A repercussão se estendeu à Câmara dos Deputados, onde a deputada Erika Hilton compartilhou a notícia, ressaltando as acusações graves que pesam contra o ex-ministro da Defesa, que é apontado pela Polícia Federal como líder na tentativa de golpe.