A Justiça da Paraíba concedeu autorização a duas mulheres, Daniele Guimarães e Isabelle Costa, para que registrem seu filho com dupla maternidade. As mães, que vivem juntas em Alagoinha há quatro anos, realizaram uma inseminação caseira com material genético de um doador.
Daniele expressou sua felicidade ao comentar que a decisão foi como um presente de Natal. Após o nascimento da criança, elas buscaram apoio da Defensoria Pública, que foi fundamental durante todo o processo. “Nos sentimos acolhidas e gratas pelo suporte recebido”, destacou Daniele.
Apesar do apoio familiar, ela apontou que ainda há desafios a serem superados. A Justiça garantiu ao filho o direito à dignidade e o registro com o nome das duas mães. A defensora Monaliza Montinegro, que acompanhou o caso, comemorou a decisão, enfatizando a importância da proteção jurídica de vínculos familiares baseados no afeto.
Daniele também expressou suas esperanças para o futuro: “Queremos educar nosso filho para um mundo mais justo e acolhedor, e desejamos que mais casais tenham seus direitos garantidos”.