Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número de ações judiciais movidas por consumidores contra operadoras de planos de saúde encerrou 2024 com quase 300 mil novos processos, atingindo o maior patamar desde o início do monitoramento, em 2020.
Especialistas apontaram que as negativas de tratamentos, inclusive para procedimentos e cirurgias, são uma das principais causas das demandas judiciais. O advogado Cândido Sá destacou que, muitas vezes, os consumidores recorrem ao Poder Judiciário para garantir seus direitos, principalmente em situações que envolvem a necessidade de salvar vidas.
Outro fator que tem impulsionado o volume de ações são os reajustes considerados abusivos pelas operadoras, com aumentos que podem chegar a 60, 70 ou até mesmo 80%. Esses reajustes têm sido questionados na Justiça, conforme ressaltou o especialista, devido aos valores elevados e à forma como são aplicados.