O bloco Olodum Mirim desfilou pelas ruas históricas do Pelourinho na tarde desta segunda-feira (3) durante o Carnaval, celebrando a profunda conexão cultural entre a Jamaica e a Bahia. Com o tema “Da Jamaica à Bahia – O Reggae: As Raízes da Resistência Negra”, a apresentação destacou os laços históricos e musicais que unem esses dois territórios, enfatizando a forte presença da população negra e a influência das tradições africanas.
A energia contagiante do Olodum atraiu foliões de todas as idades. Entre eles, o pequeno Guilherme Teixeira compartilhou sua animação: “Energia ótima! Amo curtir o Carnaval, me divertindo muito. Sábado, eu curti no bloco Happy, no Campo Grande, e hoje estou aqui curtindo o Olodum.” O mestre da escola, Geraldo Marques, destacou a importância do projeto que, há 40 anos, transforma vidas através da música e da percussão. “É uma forma de tirar os jovens das ruas, mostrando a cultura e a importância de ser negro dentro de Salvador”, afirmou.
Além disso, a apresentação contou com a participação entusiasmada de jovens percussionistas. Júlia Sophia, de 12 anos, expressou sua alegria por fazer parte da banda, enquanto o pequeno Pedro Guimarães, de apenas 6 anos, não escondia o entusiasmo: “Consegui viralizar tocando tambor de verdade! Eu nasci pra ser músico.” Com batuques marcantes e mensagens de resistência, o desfile do Olodum Mirim reafirma o papel da música como meio de inclusão e identidade, mantendo viva a rica herança cultural que une a Bahia e a Jamaica.