Banho no ‘Pinicão’: os riscos que ninguém pode ignorar
Imagine um lugar onde a diversão pode se transformar em um grave problema de saúde. Em Cajazeiras, Salvador, as lagoas de estabilização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), carinhosamente apelidadas de “Pinicão”, estão no centro de um alerta urgente da Embasa que todo mundo precisa conhecer.
Recentemente, imagens de jovens mergulhando nessas águas acenderam o sinal vermelho para os riscos de contato com um ambiente completamente impróprio. A Embasa, responsável pelo tratamento de esgoto na região, vem reforçando um comunicado importante: a entrada nesses reservatórios é terminantemente proibida.
Os perigos invisíveis
As cinco lagoas em funcionamento, cada uma com aproximadamente 1,5 metro de profundidade, fazem parte de um complexo sistema biológico de tratamento de esgoto. Embora pareçam inofensivas, essas águas escondem uma série de microrganismos nocivos que podem causar sérios problemas de saúde.
Para combater os riscos, a empresa tem adotado estratégias múltiplas:
- Instalação de placas de aviso em toda a área
- Monitoramento frequente dos locais
- Ações educativas nas escolas locais
A construção dessas estruturas é anterior à expansão residencial, e a extensa vegetação dificulta a fiscalização permanente. Por isso, a conscientização se torna fundamental para proteger a população, especialmente os jovens que podem se sentir atraídos pela aparente tranquilidade do local.
A mensagem é clara: sua saúde em primeiro lugar. Fique longe do “Pinicão” e ajude a espalhar essa informação crucial para proteger a si e aos outros.
