A ex-presidente Dilma Rousseff volta aos holofotes internacionais ao ser reeleita para comandar o Banco do Brics em Pequim. A eleição, realizada no último domingo, 23, confirmou sua liderança no Banco de Desenvolvimento (NBD), consolidando sua influência no cenário econômico global.
Com o apoio do presidente russo Vladimir Putin, Dilma teve seu mandato estendido. A estratégia russa surge em um momento delicado, considerando as restrições impostas ao país devido à guerra na Ucrânia. A rotatividade entre os membros fundadores – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – permite essa flexibilidade na gestão.
Abrangência e impacto
O Banco do Brics não se limita apenas aos países fundadores. Hoje, fazem parte do coletivo Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. A instituição tem papel fundamental no financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável para essas nações.
Em um detalhe pessoal, Dilma também aproveitou o momento para confirmar sua recuperação de uma recente condição de saúde. Após uma semana de internação no fim de fevereiro, devido a uma inflamação do nervo vestibular que causava vertigem e desequilíbrio, ela demonstra estar completamente restabelecida.