A Bahia enfrenta um grave problema de segurança elétrica em 2024, com 79 mortes por choques registradas até o momento. O estado ocupa a segunda posição no ranking nacional de fatalidades relacionadas à eletricidade, superando até mesmo estados mais populosos como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Os números alarmantes revelam uma situação crítica que vai além das estatísticas. Comunidades inteiras convivem com riscos constantes, muitas vezes por causa de gambiarras e instalações elétricas precárias. A improvização se tornou uma estratégia perigosa de sobrevivência para muitas famílias baianas.
Um problema estrutural
A situação demanda ações urgentes em múltiplas frentes. Entre as principais necessidades estão:
- Educação sobre riscos elétricos
- Fiscalização rigorosa das redes públicas
- Punição de responsáveis por instalações irregulares
- Campanhas de conscientização efetivas
A concessionária Coelba afirma que tem realizado ações preventivas, como palestras e alertas. No entanto, os números mostram que essas iniciativas ainda não são suficientes para conter o avanço das mortes por choques elétricos no estado.
As autoridades precisam agir rapidamente para interromper essa triste sequência de perdas. A investigação e responsabilização são fundamentais para mudar esse cenário que já se consolidou como uma dramática “tradição” baiana.
