A ministra do Planejamento, Simone Tebet, levantou um debate importante sobre o modelo atual de emendas parlamentares durante entrevista recente. Em declarações diretas, ela defendeu uma nova abordagem na distribuição dos recursos, destacando os potenciais riscos para o planejamento orçamentário nacional.
No orçamento de 2025, já aprovado pelo Congresso, estão reservados R$ 50 bilhões para emendas parlamentares. Tebet, no entanto, não critica o instrumento em si, mas sua atual configuração. “Sou a favor das emendas, sempre fui”, afirmou, deixando claro que o problema está na forma como são atualmente implementadas.
A ministra argumentou que os parlamentares, embora tenham uma visão legítima do país, tendem a focar em interesses muito específicos de suas bases eleitorais. Em contrapartida, o Executivo federal possui uma perspectiva mais ampla e estratégica das necessidades nacionais.
Sua principal preocupação é que o modelo atual pode comprometer políticas públicas essenciais, impedindo sua execução planejada e organizada. Tebet defende que as emendas não devem obstruir a atuação do poder Executivo, mas sim complementá-la de forma eficiente e responsável.