A proposta de um deputado de tirar a segurança do presidente Lula e a declaração de que quer comemorar a morte dele geraram forte reação. A situação é tão grave que pede uma resposta rápida da Advocacia Geral da União, para investigar os dois fatos.
O projeto que visa deixar o presidente mais vulnerável foi aprovado na Comissão de Segurança Pública da Câmara por 15 votos a 8. Agora, segue para o Senado, a menos que haja recurso para votação no plenário da Câmara. Essa movimentação radical coloca o país em alerta sobre o que está acontecendo na Casa Legislativa, chamando a atenção da Procuradoria Geral da República para tomar as medidas necessárias.
Sem qualquer sinal de ética no debate, a Polícia Federal deve entrar em cena para buscar provas de estímulo ao crime, como previsto na lei. O comportamento do deputado mostra um patriotismo falso, misturando a bandeira do Brasil com uma raiva exagerada, algo que tem se tornado comum.
O que foi dito pelo deputado vai além do que a imunidade parlamentar permite, segundo o que diz o artigo 53 da Constituição Federal, já confirmado pelo Supremo Tribunal Federal. A violência chegou às instituições, manchando a imagem do Congresso, com atitudes que mostram o lado mais feio e covarde do reacionarismo.
A justificativa fraca usada pelo grupo é uma agressão à lógica, numa tentativa de atacar as autoridades porque, segundo eles, “querem desarmar a sociedade”. Essa situação seria até engraçada, se não fosse tão preocupante, mostrando a necessidade de uma resposta forte da polícia, da justiça e da política.