Bebedouros da Ufba são interditados após confirmação de água contaminada
Mais de um mês após denúncias de contaminação nos bebedouros da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), as autoridades tomaram uma atitude. A professora Gemima Arcanjo, junto com estudantes de Engenharia Sanitária e Ambiental, já havia alertado sobre a presença de Coliformes totais e Escherichia coli na água.
Foi a própria professora Gemima quem realizou análises da água e detectou a presença dessas bactérias nos 4º e 7º andares do prédio. A assessoria da direção do instituto agiu na última terça-feira, 8, interditando os equipamentos, e a Reitoria da instituição confirmou a medida em nota.
“A Reitoria da UFBA e a Direção da sua Escola Politécnica informam que, em função da suspeita de contaminação da água de um ou mais bebedouros desta unidade, a direção adotou, imediatamente após a recomendação da SUMAI, a medida de descontinuar o consumo humano desta água”, diz um trecho do documento divulgado pela universidade.
Ainda segundo a nota, a Ufba já solicitou uma investigação completa e testes para identificar a origem da contaminação. Além disso, a instituição prometeu providenciar a lavagem dos reservatórios o mais rápido possível. A universidade também garantiu que realiza testes preventivos de rotina nos sistemas de abastecimento de água.
O Diretório Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental (Daesa) expressou seu descontentamento com a falta de apoio à professora Gemima. O Daesa reafirmou que o acesso à água potável é um direito fundamental, assegurado pela Constituição Federal e pela legislação brasileira.
Atenção! O consumo de água contaminada por E. coli ou coliformes pode causar sérios problemas de saúde, como doenças gastrointestinais e infecções. Fique de olho nos sintomas: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal e desidratação.