O torcedor do Vitória encarou a dura realidade que o aguarda até o final de 2025. O clássico contra o Flamengo expôs as limitações da equipe comandada por Carpini. A diferença técnica entre os times ficou evidente para quem compareceu ao Barradão, apesar da esperança da torcida.
Consciente da superioridade do Flamengo, Carpini montou um time para se defender e tentar surpreender no contra-ataque. A estratégia era similar à utilizada no empate em 2 a 2 contra o mesmo Flamengo no Maracanã em 2024. No entanto, sem peças importantes como Wagner Leonardo, Lucas Esteves e Alerrandro, o Vitória não conseguiu ameaçar.
O primeiro tempo foi de pressão, e o Vitória escapou de sofrer uma goleada devido à falta de pontaria do adversário. Matheuzinho, sobrecarregado na marcação, viu-se sacrificado. O primeiro gol do Flamengo nasceu de um erro de Janderson, que não teve opções para puxar o contra-ataque.
Após o primeiro gol, Carpini mudou a estratégia, e o Vitória conseguiu encontrar o empate com um chute desviado de Rato. A alegria durou pouco, e o Flamengo logo marcou o segundo gol, minando qualquer chance de reação. Carpini, expulso, convocou todos a encarar a realidade: a luta é pela permanência na Série A.
Para o treinador, o Vitória carece de qualidade e conjunto, diferente do que Carpini conseguiu no último Brasileiro. Fábio Mota, presidente do clube, havia projetado uma campanha melhor, almejando até a Libertadores. Contudo, a realidade agora é outra.
O foco é parar de perder, como Carpini estipulou em sua chegada ao clube. A confiança abre caminho para as vitórias. Sem tempo para treinar devido à Sul-Americana, Carpini precisa de respostas rápidas. Caso contrário, sua permanência estará ameaçada.