O Hospital Ortopédico do Estado da Bahia (HOE) acaba de criar um protocolo inovador para proteger seus pacientes mais jovens: o Código Rosa. A medida visa garantir a segurança das crianças de 0 a 12 anos e evitar desaparecimentos dentro da unidade. Já pensou no susto?
O Código Rosa funciona assim: quando um pai, mãe ou responsável nota o sumiço de uma criança, um alerta é dado e a equipe de segurança entra em ação. Imediatamente, a circulação de pessoas é restrita nos corredores, os pacientes devem permanecer em seus quartos, os elevadores são bloqueados e um controle rigoroso de acesso é implementado. É uma força-tarefa para proteger os pequenos!
Em casos de comportamentos estranhos, a Polícia Militar e o Conselho Tutelar são acionados rapidinho. Segundo Roger Alencar, diretor geral do HOE, o protocolo é uma precaução, apesar de nunca ter ocorrido um caso de desaparecimento na unidade. “Muitas vezes, os pais precisam de ajuda para cuidar das crianças e, se o hospital não estiver atento, pessoas mal-intencionadas podem se aproveitar”, explica.
Alfredo Jorge dos Santos, gestor de segurança patrimonial do HOE, detalha como a operação funciona na prática. “Recebemos as características da criança e fechamos os acessos com cuidado. Inspecionamos veículos, revistamos malas e verificamos quem sai com crianças na portaria para garantir que está tudo certo”, afirma. Atenção redobrada para a segurança dos pequenos!
A iniciativa é vista com bons olhos pelo delegado Francisco Geraldo Matos, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCCA). “É importante que os hospitais tenham esse controle de entradas e saídas, com identificação por pulseiras, porque essas coisas acontecem. Crianças somem em hospitais, sim”, alerta.
O desenvolvimento do protocolo traz alívio para mães como Graziela Santos, 40, mãe de Anna Laura, de seis anos, internada no HOE. “Já vi muitos casos de crianças sumindo em hospitais. Me preocupo, porque não sei o que seria de mim se acontecesse com a minha filha”, desabafa.
Anastácia dos Santos, 29, mãe de Thiago, de 12 anos, também se sente mais tranquila com o Código Rosa. “É um medo de toda mãe ter o filho desaparecido, né? Isso traz segurança pra gente. Ajuda a ficar despreocupada”, diz. Segurança nunca é demais!
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) também se preocupa com o tema. Iara Farias, coordenadora de proteção da criança e do adolescente da pasta, ressalta a importância do uso de pulseirinhas de identificação em crianças, principalmente em eventos com grande público, para evitar desaparecimentos. A prevenção é sempre o melhor caminho!