O Senado está de olho no futuro da educação! Um projeto que está sendo analisado quer incluir no currículo escolar o ensino de habilidades digitais para combater a desinformação, os discursos de ódio e o uso errado das tecnologias. Já pensou que legal?
A proposta, apresentada pela senadora Teresa Leitão (PT–PE), quer criar diretrizes nacionais para a educação midiática e digital. O foco? Formar crianças, adolescentes e adultos com senso crítico. A ideia é mudar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para que o tema seja obrigatório no ensino fundamental e médio, tanto nas escolas públicas quanto nas particulares. E tem mais: o projeto quer garantir que todas as escolas tenham acesso à internet para fins pedagógicos.
A educação midiática e digital, segundo o texto, deve incentivar o pensamento crítico, o uso ético da inteligência artificial, a proteção dos nossos dados pessoais, o respeito à diversidade e aos direitos autorais no mundo digital. Um ponto importante é a formação dos professores, que receberão materiais e recursos para ajudar no combate à desinformação. Afinal, eles são peças chave nessa transformação!
O projeto também define pontos como liberdade de expressão, pluralidade de ideias, proteção de dados pessoais, alfabetização digital e respeito à diversidade. Ações como valorizar trabalhos científicos, usar as tecnologias de forma responsável e ensinar sobre ética digital, inteligência artificial e direitos autorais também estão previstas. Bacana, né?
E não para por aí! O poder público deve criar diretrizes nacionais para orientar as práticas educacionais nessa área, com a participação do Ministério da Educação e de outras áreas, como assistência social, saúde, juventude e infância. A senadora Teresa Leitão alertou sobre o impacto da internet sobre as crianças e adolescentes. Segundo ela, cerca de 25 milhões de jovens entre 9 e 17 anos estão conectados no Brasil, e 44% das crianças com até dois anos já acessam a rede.
A senadora defende que essa iniciativa é uma resposta à crescente quantidade de notícias falsas, discursos de ódio e perigos digitais. “O celular virou um universo próprio, muitas vezes inacessível para os adultos. Isso nos obriga, como sociedade, a identificar o problema e buscar soluções”, disse Teresa Leitão. O projeto ainda não foi encaminhado para as comissões do Senado.