Em um marco significativo na luta contra o crime organizado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, celebrou a prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como ‘Tuta’, membro proeminente do Primeiro Comando da Capital (PCC). Levado a cabo na última semana na Bolívia, essa ação representa uma conquista crucial para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Lewandowski descreveu este evento como uma “vitória muito importante” e ressaltou que o presidente Lula foi prontamente notificado sobre a prisão. O ministro declarou: “O presidente da República, Lula, foi imediatamente informado e determinou que o Itamaraty fosse avisado e envolvido na negociação para trazer este criminoso para o Brasil”.
A prisão de Tuta, indicado como sucessor de Marcola na liderança da facção, foi o resultado de um acordo de expulsão com o governo boliviano, evitando assim um processo de extradição que poderia ser mais demorado. “Dada a possibilidade real de fuga, ainda que estivesse sob custódia das autoridades bolivianas, optou-se pela expulsão”, explicou Lewandowski.
Desde 2020 foragido, Tuta possui condenações em seu currículo, incluindo 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas. Ele será mantido na Penitenciária de Brasília, onde já se encontra Marcola. Em resposta a preocupações sobre possíveis interações entre Tuta e outros membros do PCC, Lewandowski garantiu que não há riscos de contato, afirmando: “Esse contato é impossível”.