Ednaldo Rodrigues não se afastou do futebol, mesmo após sua queda na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele ainda controla os bastidores da Federação Bahiana de Futebol (FBF) por meio de aliados e familiares.
Durante seus 18 anos de liderança na FBF, Ednaldo montou uma estrutura de poder sólida. Sua cunhada, Taíse Galvão, é diretora técnica, e seu irmão, Ricardo Lima, é o atual presidente, alinhado a Ednaldo. Este último, após sua recente aclamação, aumentou os salários de todos os presidentes de federações estaduais de R$ 50 mil para R$ 215 mil.
A FBF está sob uma rede familiar: a cunhada de Ednaldo também toma conta da secretaria executiva, solidificando a influência familiar nas operações da federação. Até mesmo na CBF, Ednaldo enfrentou denúncias de irregularidades, incluindo o uso abusivo de recursos para sua família.
A ascensão de Samir Xaud como novo presidente da CBF não representa uma total saída do poder para Ednaldo. Ao apoiar Xaud, a FBF mantém laços que sugerem que Ednaldo ainda controla parte do cenário do futebol brasileiro.