Dark Winds chega à Netflix e já conquistou público e crítica desde o seu lançamento no final de setembro. A série mistura policial e faroeste de forma envolvente, com um tom que parece conversar entre amigos ao redor de uma lareira.
Ambientada nas vastas paisagens do deserto da Nação Navajo, nos anos 1970, a história acompanha o tenente Joe Leaphorn e o novato Jim Chee na investigação de um homicídio duplo em um motel de uma comunidade pacífica.
A ambientação remota, a cinematografia caprichada e os episódios, com cerca de 40 minutos cada um, conferem à narrativa um ritmo enxuto e uma tensão que cresce à medida que os segredos aparecem.
Além do mistério, os personagens são multifacetados, lidando com dilemas pessoais, responsabilidades profissionais e o choque entre a vida moderna e as tradições Navajo, o que dá à história uma profundidade emocional constante. Já se perguntou como uma investigação tão direta pode revelar questões tão humanas?
Nos bastidores, a produção contou com nomes de peso como George R.R. Martin e Robert Redford como produtores executivos. Redford, que já havia adaptado os romances de Hillerman, participou de um episódio em 2025, marcando seu último trabalho como ator. A recepção crítica também foi expressiva, com o Rotten Tomatoes apontando aprovação de 100% para as temporadas disponíveis, enquanto a popularidade crescia na Netflix, onde a série integrou o TOP 10 e chegou à terceira posição em audiência.
Como desdobramento futuro, a produção já foi renovada para a quarta temporada, anunciada antes da estreia da terceira, garantindo a continuidade de novas investigações e narrativas ambientadas na Nação Navajo.
