Na noite de 24 de outubro de 2024, em Trancoso, Bahia, o DJ e ex-ator mirim da Rede Globo João Rebello foi morto a tiros. As investigações indicam que o crime pode ter sido cometido por engano, já que o alvo seria um homem com carro semelhante que costumava estacionar no mesmo ponto onde o corpo foi encontrado.
O caso e o documentário
Cerca de um ano depois, o documentário Fôlego – Até Depois do Fim, idealizado pela irmã de João Rebello e atriz Maria Carol Rebello e dirigido por Candé Salles, foi exibido no Festival do Rio, reunindo relatos, imagens e lembranças da família e de amigos próximos do artista. A obra conta com a participação de figuras como Xuxa, Ney Matogrosso e Marcelo D2, que conviveram com João e com o tio Jorge Fernando.
Desde o crime, duas pessoas foram presas por envolvimento na execução, e uma terceira morreu em confronto com a polícia, conforme informações do G1.
A produção foi idealizada pela Maria Carol Rebello, que também assina o roteiro, em memória do artista e do tio Jorge Fernando, ator e diretor falecido em 2019, além de resgatar a memória da avó Hilda Rebello.
“Fizemos para abraçar a minha mãe. O luto é um processo e estar em contato com as memórias foi uma espécie de ‘psicomagia’.”
O documentário já havia sido exibido também na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com nova sessão prevista para o dia 28, no mesmo festival. Ainda não há previsão de exibição na Bahia.
