Altamira, no Pará, é a maior cidade do Brasil e a terceira maior do mundo em área, superando países como Grécia e Portugal. Com uma extensão de 159.533 km², Altamira ocupa 13% do território paraense, abrigando apenas 138.749 habitantes, segundo estimativa do IBGE para 2025. Essa realidade resulta em uma das menores densidades populacionais do país, com menos de um morador por km².
Com mais de 60 bairros e dois distritos distantes (Castelo de Sonhos e Cachoeira da Serra), Altamira é banhada pelo Rio Xingu, um importante afluente da bacia amazônica. No entanto, a dispersão populacional traz desafios como dificuldades no acesso à saúde e educação, limitação dos serviços públicos e áreas isoladas.
Elevada à categoria de cidade em 1917, Altamira se transformou com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que alterou sua dinâmica social e econômica. A cidade é um polo de migração e exploração de recursos naturais, especialmente na pecuária.
Atraindo turistas, Altamira oferece belezas naturais, como cachoeiras e praias fluviais, especialmente no verão amazônico. A cidade é cercada por paisagens que atraem visitantes em busca de ecoturismo, com destaque para a Praia do Massanori e a Orla do Rio Xingu, um famoso cartão-postal local.
Além disso, Altamira abriga terras indígenas e áreas de conservação, como o Parque Nacional da Serra do Pardo. Sua geografia e biodiversidade tornam a cidade uma joia pouco conhecida, mas riquíssima em cultura e natureza.

