No último sábado, 22, durante painéis na Casa das Histórias, localizada no Comércio, a vice-prefeita e secretária municipal de Cultura e Turismo de Salvador, Ana Paula Matos, reafirmou a força territorial do projeto Salvador Capital Afro 2025. O evento promoveu debates sobre artes, memória, comunicação e produção cultural negra, consolidando-se como uma plataforma essencial para a circulação de saberes e fortalecimento das comunidades criativas da capital baiana.
Com diversas atividades, o festival aborda também as artes visuais, a gastronomia afro-diaspórica e a comunicação periférica, reunindo artistas, coletivos e pesquisadores em vários espaços do Comércio e do Curuzu. Segundo Ana Paula, este é o maior evento cultural do ano com um total de 40 dias de programação descentralizada, abrangendo diversos bairros e promovendo o acesso a experiências formativas e culturais.
“Para além da celebração, reafirmamos nosso compromisso com a geração de emprego, renda e qualificação profissional”, disse Ana Paula Matos.
A gestora destacou que o impacto do festival se faz presente em toda a cidade. “O Salvador Capital Afro pulsa na cidade com ações criativas, vivências culturais e processos formativos nas comunidades”, acrescentou.
O Salvador Capital Afro se firma como uma das principais plataformas de valorização da cultura negra no Brasil, englobando debates, apresentações, rodas de conversa e iniciativas de empreendedorismo e afroturismo. Influenciadores, pesquisadores e artistas de destaque na cena afro-brasileira se reuniram ao longo do dia.
No auditório Makota Valdina, ocorreu o painel “Vozes Negras”, voltado para a comunicação digital e as narrativas periféricas. A Casa das Histórias também recebeu o painel “Sabores da Diáspora”, focando na culinária afro-baiana como um patrimônio cultural. Por fim, o Inventivos Talks promoveu encontros sobre inovação, tecnologia e empreendedorismo negro.
Encerrando a programação, às 21h, o Curuzu recebe o show “Novembro Azeviche” com a Band’Aiyê, celebrando a rica cultura afro-baiana na Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê.

